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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Hercules C 130H








atualizado em 30 de setembro de 2019

Construídos pela Lockheed Aircraft Company, Portugal recebeu em 1977 a primeiras das seis unidade que equipam a Força Aérea Portuguesa até aos dias de hoje.
 
11 de junho de 2016

Um Hércules C-130H com a matrícula FAP 16804 e o número do fabricante 4777, entrado ao serviço da FAP em 19 de junho de 1978 teve, por motivos que ainda se desconhecem, um acidente na corrida para a descolagem numa das pistas da Base Aérea 6 no Montijo.

No acidente faleceram três dos sete tripulantes, a saber: Tenente Coronel Piloto Aviador Fernando Manuel Geraldes Castro; Capitão Piloto Aviador André Francisco Amaral Saramago e o Sargento Ajudante Amândio Miguel Correia Novais.




C-130H 16804 - Crédito Luis Vaz - Planespotters


Um C-130 da Força Aérea Portuguesa incendiou-se, esta segunda-feira de manhã, na Base Aérea número 6, no Montijo.
Segundo apurou o JN, há pelo menos três mortos e um ferido grave. O avião ficou praticamente destruído na sequência do incêndio, mas são ainda desconhecidas as causas. Sabe-se, no entanto, que morreu o comandante e piloto da aeronave, um tenente-coronel; o co-piloto, com o posto de capitão; e um sargento, ou seja, três dos sete tripulantes que seguiam a bordo do C-130. Há ainda mais três feridos.
A frente do avião, em particular o "cockpit", foi a área mais atingida da aeronave, um facto que está a causar alguma estranheza, uma vez que os incêndios em aeronaves são mais comuns na zona dos motores.
O C-130 em causa pertence à esquadra 501, conhecida como "Os Bisontes". Estaria a levantar voo, na Base Aérea do Montijo, quando começaram as chamas, no interior da aeronave, por razões desconhecidas.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) já anunciou a abertura de um inquérito. "A análise às causas do acidente irá seguir os procedimentos previstos, através de um inquérito conduzido pela Comissão Central de Investigação da Força Aérea. A Força Aérea está de luto", refere a FAP em comunicado.
"A bordo da aeronave estavam sete tripulantes. O acidente causou três vítimas mortais, um ferido grave e três feridos ligeiros, todos militares da Força Aérea", acrescentou a FAP, adiantando que o acidente ocorreu cerca das 12 horas.
Ainda segundo a Força Aérea, os feridos foram assistidos no local e depois transportados para unidades hospitalares.
De acordo com a página da Autoridade Nacional da Proteção Civil na internet, o alerta para o acidente foi dado às 12:20 horas e pelas 14.30 horas estavam no local 49 operacionais e 16 veículos.
Ministro da Defesa manifestou pesar
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, manifestou hoje em nome pessoal e do Governo profundo pesar pela morte dos três militares. "A dedicação, a entrega e o serviço ao país prestado pelos militares que hoje pereceram não podem ser esquecidos. O Governo manifesta aos familiares, amigos e camaradas das vítimas as suas mais profundas condolências", referiu o ministro da Defesa, em comunicado.
José Alberto Azeredo Lopes deslocou-se hoje à tarde ao local do acidente, Base Aérea número 6, Montijo, para transmitir o "profundo pesar" em seu nome pessoal e em representação do Governo ao chefe do Estado Maior da Força Aérea, Manuel Rolo, que lhe expôs as "circunstâncias do acidente, o apoio prestado às vítimas e aos seus familiares".

Fonte: jornal de noticias






C-130H 16804 - anterior esquema pintura - Crédito Afonso Nunes - Photospot




 
Segundo informações transcritas na imprensa e relativas ao inquérito levado a cabo pela FAP, o acidente deveu-se ao facto de a tripulação não ter conseguido sair de uma manobra de emergência (abortagem da descolagem) em condições normais, tendo a aeronave saído da pista.

 

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